Ao companheiro dos domingo à noite, colega das segundas pela manhã, camarada dos sábados de madrugada.
Ao instrumento maravilhoso que nos distrai das angústias promovendo a solidão da qual promete nos livrar tão convincentemente.
Aos quartos vazios e escritórios solitários; às lindas tardes amareladas perdidas em frente a nossa inabilidade assumida de compreender as coisas simples.
Ao signo da modernidade, do sucesso e da individualidade que acelera o tempo precioso da maturação das idéias.
Ao promotor da fragmentação do sujeito em alma subjetiva tão única e incapaz de se conectar:
Meu muito obrigada.
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