domingo, 17 de agosto de 2008

Um bom aniversário.

Me disseram uma vez que felicidade ao extremo é mania, tão problemática quanto a depressão. Pois é, hoje estou num daqueles dias no qual o morno foi a melhor temperatura para o meu banho, tradicionalmente quente.

Hoje completei 25 anos e resolvi passar esse dia em casa, com a família sem bar ou festança. Passei um domingo com feira, arroz, feijão, sobremesa, bolo, fotos e piadas da minha boca grande desde quando era bebê. Não teve música ou roupa especial, mas filme com a família na sala de estar.

Pela primeira vez estive nessa cena sem querer estar em outro lugar. Sinto aquela paz que só a ausência da excitação permite. Sem paixões e sem histeria estou vazia, e me sinto bem.

Alguém disse uma vez que as paixões são a graça e a desgraça do mundo. Pode ser. Meu coração está quieto, minha mente clara. Me sinto leve, com a certeza de quem fez tudo o que podia.

Pronto, agora o mundo pode acabar.
Ou que venha mais um ano!

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