Questões da alma humana travestidos num eu-lírico poeteiro

Como não acredito muito em inspiração e sou mais adepta mesmo do plágio e da falta de acentuação, comento aqui um episódio bem divertido acontecido à uma mesa de lasanha barata e deliciosa em frente a Praça Roosevelt, que para deixar mesmo de passar batido figura pitorescamente no Blog de AnaR e Del (http://docesenjoativos.blogspot.com/), cujo comentário não pude me furtar a fazer....

O que será que leva um poeta a confundir um elogio com uma proposta de cama? Não seria a poesia aquele instrumento mágico e conciso capaz por em palavras aquela coisa etérea que ninguém consegue pegar? Posto assim não seria óbvio que um bom poeta -- como parece o caso -- recebesse um comentário positivo de alguém que também respirava aquele "quê" etéreo? Trocando e miúdos não é o reconhecimento que mostra que vc realmente tocou num nervo que não dói só em vc?

Que diabos tem isso a ver com uma proposta de cama?????

Acho que realmente preciso mesmo é estudar Freud, pois só teoria literária me faz enteder cada dia menos de poemas -- e de poetas --...